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terça-feira, 6 de dezembro de 2016

O Declínio da Criatividade


Na década de 1970, dois pesquisadores, George Land e Beth Jarman (apud PREDEBON, 2008), revelaram algo impressionante sobre o declínio da criatividade nos seres humanos adultos. A pesquisa consistiu em aplicar testes de criatividade em 1.600 crianças de três a cinco anos de idade. Estes testes nada mais eram que os mesmos testes utilizados pela Nasa para seleção de engenheiros e cientistas.
O resultado impressionou: 98% dessas 1.600 crianças foram consideradas altamente criativas. Cinco anos se passaram e essas mesmas crianças, agora com dez anos de idade, passaram pelos mesmos testes. Os resultados surpreenderam: apenas 30% dessas crianças foram consideradas altamente criativas, e quando completaram quinze anos, apenas 12% se mantiveram no ranking da criatividade.
Não satisfeitos, os pesquisadores, então, aplicaram os mesmos testes com 200.000 adultos maiores de vinte e cinco anos de idade e os resultados foram ainda mais impressionantes: apenas 2% destes adultos foram considerados altamente criativos.
A conclusão da pesquisa é que o ser humano aprende a ser “não criativo”. Eles concluem que
O declínio da criatividade não é devido à idade, mas aos bloqueios mentais criados ao longo de nossa vida. A família, a escola e as empresas têm tido sucesso em inibir o pensamento criativo. Esta é a má notícia. A boa notícia é que as pesquisas e a prática mostram que este processo pode ser revertido; podemos recuperar boa parte de nossas habilidades criativas. Melhor ainda, nós podemos impedir este processo de robotização. O desenvolvimento da criatividade requer que abandonemos nossa zona de conforto e nos libertemos dos bloqueios que impedem o pleno uso de nossa capacidade mental. (PREDEBON, 2008)
Agora que você já sabe que todos somos seres criativos, é muito importante estimular a sua criatividade independentemente do contexto em que ela é requerida.

Leia mais no livro:
Ponto de Ruptura e Transformação
Autores: George Land & Beth Jarman

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